30 de abr. de 2008

O bom e velho Brandão





Um passeio ingênuo, e cada vez mais improvável, pelas ruas do centro antigo de Salvador pode revelar gratas surpresas, como a encontrada em subsolo da Rua Ruy Barbosa, pois nesse singelo endereço atrás dos prédios da Rua Chile, a mais famosa do passado remoto e pomposo do centro, encontra-se A Livraria Sebo Brandão. Mas nem toda a modéstia do endereço é capaz de esconder a importância do sebo que desde sua inauguração em terras baianas, em 1969, é referência quando se fala em encontrar livros raros, fora de edição, ou mesmo best sellers ( dos verões passados ) a baixo do preço.


Com um acervo de mais de 500 mil exemplares o sebo, que possui filial em São Paulo e matriz em Recife, se destaca como a maior organização bibliográfica–antiquária do país e já ajudou a formar bibliotecas em várias partes do mundo. O sebo têm livros em vários idiomas e áreas do conhecimento humano como direito, história, sociologia , matemática, literatura, artes, estudos baianos e brasileiros. Mas também conta com um anexo que vende CD’s e Dvd’s usados.

Seu Eurico Brandão, um dos donos da rede Brandão, que é uma empresa de família, conta que o sebo consegue atrair um público diversificado, justamente pelo tamanho e pela multiplicidade do acervo. Seu Brandão ainda consegue fazer a comparação curiosa de sebo a um tribunal, ou seja, uma instância superior a qual as varas (leia-se comprador) recorrem quando não conseguem o objetivo almejado.


Freqüentador regular do Brandão e de outras livrarias do gênero há vários anos o funcionário público e escritor, Herculano Neto, diz que o principal atrativo é achar obras que não são mais editadas e que sente prazer em colecionar livros, sobretudo os que têm dedicatórias à terceiros. Já o psicólogo Paulo Mota, diz que só vai a sebos quando precisa de alguma obra específica com edição esgotada, e que ainda não adquiriu o costume de comprá-los pela internet, pois acha que o contato táctil com o livro é decisivo na hora da compra.


Ferramentas da internet como a A Estante Virtual ou o site do sebo, segundo seu Brandão funcionam como potenciliadoras das vendas, pois são como uma vitrine dos livros em todo o mundo. Apesar de não ter uma estatística de quantos livros são vendidos hoje na rede, o empresário não se queixa.

Conheça os endereços dos outros sebos de Salvador


Essa matéria faz parte de uma série, veja os outros textos:




17 de abr. de 2008

Arte na Periferia

Em parceria com o grupo Comunicação Militância e Atitude Hip-Hop (CMA Hip-Hop), a Diretoria de Audiovisual (Dimas) realiza o encontro Arte na Periferia - Transformação Social em Debate, vai reunir a cineasta Lúcia Murat, diretora do filme Maré, Nossa História de Amor, o curta-metragista Bernard Attal, diretor de Ilha do Rato e 29 Polegadas , e representantes do Movimento de Cultura Popular do Subúrbio e da Kabum! Escola de Arte e Tecnologia, para debater ações voltadas para as artes em comunidades de periferia.
O evento vai acontecer, no próximo dia 18 de abril (sexta-feira), às 14h, na Sala Alexandre Robatto (prédio da Biblioteca Pública dos Barris), tendo como mediador o DJ Branco, do CMA Hip-Hop.
Fonte: CMA HIP HOP
Saiba mais: Rap Nacional

12 de abr. de 2008

Galeria grafitada




Até o dia 4 de maio será possível visitar a exposição "Arte Grafitti na Galeria" na CAIXA Cultural Salvador. O projeto trata da relação rua-galeria, uma reflexão histórica, estética e profissional da arte do grafite.


Participam da exposição dez dos grafiteiros que mais se destacaram no curso "Graffiti: Arte, Liberdade e Profissionalismo", realizado na própria Caixa Cultural. Lee 27 (Josenildo Mendes), Marcos Costa, Sins (Olivier Siebel), Bigod (Jocivaldo Silva), Limpo (Fábio Pinheiro), Denis Sena, Tárcio Moreira, Samuca (Samuel Silva dos Santos), Seden (Eder Jones Silva) e Afro (Fábio Silva Mota) apresentam trabalhos que respondem bem a proposta de interação rua/galeria, executados inteiramente (ou em parte) nas paredes bicentenárias do casarão.


Serviço:
Exposição "Arte Grafitti na Galeria"
Até 4 de maio, de terça a domingo, das 9h às 18h.
CAIXA Cultural Salvador - Rua Carlos Gomes, 57 – Centro, Salvador, BA
Fones: (71) 3322-0228 / 3322-0219
Entrada Gratuita

8 de abr. de 2008

Expressões baianas


Para quem gosta de uma boa discussão, vai aí a dica: Ciclo de debates Cinema e Expressões o evento acontece de 07 a 11 de abril na Sala Alexandre Robatto- DIMAS( Rua General Labatut, 27, Barris).
O ciclo do Cinema e Expressões faz parte do plano de acesso do projeto “Cidade Ocupada”,. De acordo com o edital, o plano de acesso e/ou formação busca contribuir para a descentralização e a democratização do acesso à cultura.
A dinâmica do evento incide na exibição de um curta baiano e em seguida o debate entre realizadores e o público. A programação é gratuita e visa estabelecer diálogo sobre as diferentes frentes do audiovisual e traz como palestrantes realizadores e profissionais do cenário baiano.
Veja a programação completa do Ciclo de debates Cinema e Expressões

2 de abr. de 2008

Aposta no humor - Custe o que Custar

Humor, crítica social, pessoas famosas em momentos “saia-justa” e Marcelo Tas, essa é a mais nova mistura que promete fazer sucesso na tv brasileira. O humorístico importado da terra dos los hermanos é líder de audiência há alguns anos por lá e já foi vendido para outros países da América Latina e da Europa e vem conquistando platéias. Com caráter jornalístico, inclusive com bancada e tudo, apresentaram o programa já veterano em tv e blogueiro de sucesso Marcelo Tas, Rafinha Bastos (Clube da Comédia Stand-up) e Marcos Luque (do Terça Insana).

Com apenas três semanas de estréia o CQC já conseguiu feitos interessantes, como a confissão do senador Eduardo Suplicy de ter fumado maconha quando jovem, ou ainda a entrevista hilariante do repórter Rodrigo Gentilli, se fazendo de inexperiente, com apresentadora Márcia Goldshimit. Com um humor pra lá de sarcástico a atração promete aterrorizar o cenário político e midiático do país

O semanário, que vai ao ar toda segunda às 22:15 faz um apanhado nas notícia e fatos mais relevantes do momento e não deve deixar ninguém de fora presidentes, jogadores de futebol, autoridades religiosas, políticos, cineastas e artistas em geral estão entre as “vitimas” preferidas. Em um dos quadros do programa o repórter Rafinha Bastos põe uma autoridade em conflito com uma situação de sua responsabilidade. Ao assistir o programa fica a impressão de que é possível fazer humor e prestar serviço.

Resta desejar vida longa a mosquinha, símbolo mundial do programa, que vai incomodar muita gente e fazer rir e refletir outro tanto.

Assista o vídeo de chamada: