Quando falamos em livros (como no post anterior) facilmente podemos fazer uma associação com educação, né? Parece uma relação quase lógica, visto que mesmo quando a obra não é didática a leitura pelo menos provoca (ou deveria provocar) compreensão, interpretação e relações com o mundo que cerca o leitor. Mas será que só a leitura de livros é capaz de provocar tais reações? Para diversos realizadores de vídeos e educadores, não. Todas as linguagens, inclusive a audiovisual, tem grande potencial educacional de desenvolver o conhecimento crítico e criativo, além de auxiliar a formação cultural e social.Aqui em salvador, ainda este ano, foi lançada um iniciativa legal na área da educação audiovisual é o Projeto Lanterninha que leva diretores brasileiros e educadores para motivar o cineclubismo nas escolas das redes pública e particular de Salvador. A atividade cineclubista tem uma longa tradição na cultura brasileira e seu resgate pelas escolas pode oferecer uma inesgotável fonte de formação cultural e de cidadania. É cinema para quem não tem uma educação audiovisual eficiente. O programa usa o filmes nacionais como ferramenta de promoção cultural e fortalecimento da identidade brasileira. Todas as instituições integrantes da rede do Lanterninha terão exibições com debates, sempre com apresença de um representante do filme (diretor, ator ou alguém da equipe técnica), um convidado ligado à área pedagógica e mais um mediador para as conversas, além de um representante da escola.Existem algumas ONG’s que trabalham com a compreensão de que a câmera pode mediar a relação dos estudantes com os conteúdos abordados na escola que gravar e registrar uma imagem é constituir um signo para uma futuraemissão/recepção. Mas do que isso essas ONG’s são formadoras de mão-de-obra capacitada para o audiovisual baiano, mas isso é papo para o próximo post.Saiba mais sobre o tema:Linguagem Audiovisual e a Educação
O audiovisual na educaçãoO vídeo educativoCinema em sala de aula
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